martes, 2 de septiembre de 2008

Furacões

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Depois de ver o pessoal todo de Nova Orleães a fugir (meninos!!! Haviam de dizer ao Cumbre que era a tempestade do século a ver se ele fugia!!!) do Gustavo pus-me a pensar o porquê dos nomes dos furacões. Antes disso só um ponto prévio para dizer que o nome Gustavo está muito bem dado porque eu vi as fotografias e um furacão assim grande e gordo só podia ter esse nome.

Pesquisando na net e vi que antes do século XX as tempestades eram baptizadas com o nome do santo do dia em que tocavam em terra. Já no ínicio do século XX um meteorologista começou a dar nomes de pessoas, de preferência políticos que detestava. Já imaginam o que seria o furacão Sócrates ou o duplo furacão Portas a invadir Portugal? Não é preciso imaginar... No entanto e a partir de 1953, nos Estados Unidos, adoptaram formalmente nomes de mulheres para identificá-los. Mas como sempre as mulheres têm que se queixar de tudo... os rapazes a serem simpáticos e a homenagearem-nas com nomes de furacões e elas a refilarem que é machismo. E então em 1979 e para elas se calarem começou-se também a usar nomes masculinos.

Hoje em dia existem seis listas com 21 nomes, de A a W, para a bacia do Atlântico e seis com 23 nomes, de A a Z, para a do Pacífico Norte-oriental. O primeiro furacão do ano começará por A o segundo por B e assim sucessivamente, e o uso é rotativo, isto é, os nomes utilizados em 2005 voltarão a ser usados em 2011. No caso do Atlântico, se a quantidade de furacões em um ano superar os 21, a identificação continua adiante utilizando as letras do alfabeto grego: Alfa, Beta, Gama, Delta... isso foi o que aconteceu em 2005. No entanto, um nome pode ser retirado se uma tempestade for particularmente mortal ou custosa, seja por respeito aos mortos ou para facilitar o seu uso em referências históricas, processos legais ou reclamações de seguro. Por exemplo já não haverá mais nenhum furacão Katerina porque o nome foi retirado e substituido pelo Katia. Tenho um meteorologista amigo meu que diz que este Katia ainda vai ser mais demolidor...

Os nomes dos furacões não devem ser traduzidos. O que quer dizer que quem chama este furacão de Gustavo só pode ser mesmo para chatear o nosso Gustavo porque o furacão chama-se Gustav. O que eu também não percebo é porque é que o Gustavo ainda não foi retirado da lista, visto que, primeiro aparece não de 6 em 6 anos mas todos os anos e para o Félix todos os dias, e segundo já cheteou muita gente ao longo destes 30 e tal anos!

Aqui estão as listas com os nomes. Acho que depois do que vi ontem em Braga vou ligar para lá a pedir que incluam um furacão Postiga na lista! E Já agora não se preocupem que a Rachel não vai fazer estragos... tenho-a em rédia curta!

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